terça-feira, 25 de agosto de 2015

" RELIGIÃO " RELIGIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE " MONTE DO GALO " CARNAÚBA DOS DANTAS / RN - BRASIL

 
1. A lenda do cantar
Na fazenda Baixa Verde, o Major Antônio Dantas estabeleceu-se como criador de gado. Era esta a principal atividade desenvolvida na região do Seridó, entre os séculos XVIII e XIX, mas o cultivo de lavouras, embora este fosse direcionado mais para a subsistência.
Segundo reza a tradição, os vaqueiros do Major Antônio Dantas, campeando e cuidando do gado, nas proximidades de um acidente geográfico da região, chamado de Serrote Grande, escutaram o cantar do galo, alguns achavam que nada mais era que uma voz vinda do alto do serrote, anunciando algo de misterioso. Algo que impressionava os vaqueiros que ouviram tal "cantar", era o fato de que, além de Major Antônio Dantas e sua família, não haviam habitantes nas suas proximidades.

Passado esse misterioso fato, o Serrote Grande passou a ser conhecido como Serrote do Galo, a fazenda Baixa Verde, onde habitavam os Dantas Correia, passou a ser conhecida como Fazenda Galo.

O fato realmente trouxe mudanças consideráveis para a região, das quais a principal deva ser essa mudança de nomes.

Segundo informações de José Paulino Dantas ( Zé Dantas do Galo, sobrinho-neto de José Paulino Dantas, filho do Major Antônio Dantas), certa vez um tio do referido, com problemas mentais, correu atrás de uma cabra, em cima do Serrote do Galo. O pobre animal, com uma semana de fome, caiu de cima do serrote e não teve nada de grave. Apesar desse tipo de animal ter certa familiaridade com locais íngremes e pedregosos, os 155 metros de altura do Serrote do Galo eram uma queda considerável.

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