Dia instituído pela Lei número 11.797/08. Questões históricas
justificam a escolha da data para comemorar o Dia Nacional do Vaqueiro.
No estado do Piauí, na cidade de União, no dia 29 de agosto de 1944 foi
organizada a primeira passeata de vaqueiros do Brasil.
O tipo étnico do vaqueiro provém do contato do branco
colonizador com o índio, durante a penetração do gado nos sertões do
Nordeste brasileiro.
O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é
árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo
percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas
(fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade
agrícola).
O maior problema enfrentado pelo vaqueiro é o da água. Às vezes o
gado tem que ser levado por dezenas de quilômetros até os bebedouros.
Na época da migração ele tem que conduzir o gado para lugares distantes
na ida e na volta.
Cabe a ele ainda reunir os animais nos currais, além de
ferrá-los, ou seja, utilizando um ferro em brasa colocar em cada um a
marca do seu dono.
A vestimenta compõe-se de gibão, pára-peito ou peitoral,
perneiras, luvas, jaleco e chapéu. O gibão é enfeitado com pespontos e
fechado com cordões de couro. O pára-peito ou peitoral é seguro por uma
alça que passa pelo pescoço. As perneiras que cobrem as pernas do pé até
a virilha são presas na cintura para que o corpo fique livre para
cavalgar. As luvas cobrem as costas das mãos, deixando os dedos livres e
nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O jaleco parece um
bolero, feito de couro de carneiro, sendo usado geralmente em festas.
Tem duas frentes: uma para o frio da noite, onde conserva a lã, outra de
couro liso para o calor do dia. O chapéu protege o vaqueiro do sol e
dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, a sua copa
é usada para beber água ou comer. O vaqueiro usa sempre um par de
esporas e nas mãos uma chibata de couro, indicando que, se não está
montado poderá fazê-lo a qualquer momento.
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