domingo, 5 de julho de 2015

PROFESSORES DO RN CHEGAM A TER JORNADA TRIPLA DE TRABALHO

Reprodução 
O professor Alexandre Antônio de Oliveira Tavares, 46, é o típico caso de profissional da educação básica que é obrigado a lecionar em mais de uma escola, em três turnos diários, para sobreviver.
Docente das séries iniciais (ensino básico), Alexandre Antônio de Oliveira Tavares há 20 anos se dedica à educação. Formado em pedagogia, começou a carreira estudando e trabalhando ao mesmo tempo na rede estadual de ensino. “É uma loucura”, define ele, que tem três vínculos de trabalho.

Situação é ainda pior para a mulher
Com 32 anos de magistério, Marta Gomes das Neves, 55, por muito tempo exerceu a jornada tripla em escolas e quando chegava em casa, à noite, ainda tinha que exercer o quarto turno na função de dona de casa.
Marta Gomes das Neves começou a carreira em 1983, como professora do Estado. Mas, segundo ela, os governos de José Agripino (1983-1986/1991-1994) e Geraldo Melo (1987-1991) “destruíram” a autoestima dos professores e, por isso, pediu demissão após quatorze anos de serviços. Ela fez concurso para a rede municipal de ensino, melhor que o Estado, avalia. Mesmo assim, durante oito anos teve de se desdobrar.

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