Um fenômeno moderno são as famílias seculares, famílias em que pai e mãe
não se identificam com religiões nem crenças. Nos Estados Unidos, eles
são chamados de “Nones”, por que afirmam não acreditar em nada em
particular.
Por exemplo, as famílias seculares apresentam muito mais
solidariedade e proximidade emocional entre pais e filhos, com padrões
éticos e valores morais sendo passados para as próximas gerações.
Segundo o professor, “muitos pais não religiosos eram mais coerentes e
envolvidos com seus princípios éticos que alguns dos pais ‘religiosos’
em nosso estudo. A maioria parecia viver vidas plenas caracterizadas por
uma direção moral e um sentido de que a vida possui um propósito”.As famílias seculares têm seus próprios valores morais e preceitos éticos, entre eles a solução racional de conflitos, autonomia pessoal, livre-pensamento, rejeição de punições corporais, um espírito de questionar tudo e, principalmente, empatia. Para quem é secular, a moralidade tem um simples princípio: a reciprocidade empática, conhecida como a Regra de Ouro, que significa tratar os outros como gostaríamos que fôssemos tratados. Este é um imperativo ético antigo e universal, e não há nada nele que force a crença no sobrenatural.
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