A proposta de criar planos de saúde mais baratos e com menos serviços do
que os já existentes, feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem
gerado polêmica no setor. Por um lado, as operadoras apoiam uma revisão
das regras setoriais, por outro, profissionais ligados à saúde coletiva
dizem que as medidas trariam perdas para o Sistema Único de Saúde
(SUS).
Solange Beatriz Mendes, presidente da FenaSaúde, associação que
representa algumas das maiores operadoras de planos de saúde do país,
entende que o setor tem que pensar novos produtos já que os custos para
operadoras estão “excessivamente altos”. “Hoje temos custos na saúde
acima da capacidade de pagamento da sociedade, tanto de empregadores
quanto de pessoas físicas, então temos que encontrar um modelo que
atenda a expectativa da população dentro do tamanho do seu bolso”.
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