Apesar da queda do preço do
barril do petróleo, o valor da gasolina no Brasil não diminui, ao
contrário de outros países. Para o analista Walter de Vitto, da
Tendências Consultoria, nem toda a queda de petróleo deve ser repassada
para o mercado interno, já que a grande desvalorização do real compensa,
em parte, a diminuição do preço da commodity em dólares.
Outros especialistas acreditam que a
empresa poderia repassar a queda do petróleo no exterior para o mercado
interno, com o objetivo de estimular a economia e controlar a inflação.
Já de Vitto acredita que segurar o preço dos combustíveis a preços mais
baixos pode piorar a situação da Petrobras, e que a inflação deve ser
atacada por outras políticas.
preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 12ª semana
seguida, se aproximando do patamar de R$ 4,20, segundo dados divulgados
nesta sexta-feira (19) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP).
A política de preços da Petrobras que reajusta os preços quase
diariamente foi adotada em julho de 2017, no mesmo mês em que o governo
anunciou uma alta nos impostos sobre os combustíveis. Desde então, o
preço médio da gasolina para o consumidor final já acumula alta de
19,5%.
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