Em nove anos, o apoio da população à aplicação da pena de morte no Brasil cresceu,
de acordo com uma recente pesquisa Datafolha. Segundo o levantamento,
57% dos entrevistados se disseram favoráveis à adoção da penalidade
capital. Em 2008, data da última pesquisa do instituto sobre o tema, 47%
tinham a mesma opinião.
Esse é o recorde numérico desde que a questão passou a ser aplicada
pelo Datafolha, em 1991. Mas empata na margem de erro –de dois pontos
percentuais, para mais ou para menos– com os percentuais de 1993 e 2007,
quando 55% da população se disseram favoráveis à punição.
A pena de morte não é aplicada no país, embora esteja prevista no
inciso 47 do artigo 5º da Constituição em período de guerra declarada. A
última em que o país entrou foi a Segunda Guerra Mundial.
Em 2015, pela primeira vez em mais de 150 anos, brasileiros foram
mortos por terem sido condenados à pena capital. As execuções de Marco Archer, em janeiro, e depois a de Rodrigo Gularte, ambas na Indonésia, foram as primeiras de brasileiros no exterior.
Já no Brasil, a última execução de um homem livre condenado à morte
pela Justiça Civil aconteceu em 1861, na província de Santa Luzia, que
deu origem à cidade de Luziânia, no entorno do Distrito Federal
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