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O que o seu ambiente de trabalho têm em comum com o familiar e de
lazer? Eles estão conectados. Hoje em dia a tecnologia é um recurso
indispensável para as atividades do dia a dia, afinal, é um caminho para
aproximar as pessoas, filtrar informações e otimizar o tão escasso
tempo.
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Mas, apesar do meio apresentar benefícios para a sociedade, o uso
desenfreado da internet causa dependência das ferramentas tecnológicas e
trazem comportamentos de saúde prejudiciais ao ser humano, tais como:
ansiedade, estresse, irritabilidade e alteração do apetite. Ao serem
ignorados, os sinais podem desencadear uma série de doenças críticas.
Pensando em alertar os heavy users, o Instituto Brasileiro de
Coaching (IBC) listou as seis principais patologias que estão com
presença de peso no mundo contemporâneo por conta do abuso tecnológico.
Confira a relação abaixo:
Síndrome do Toque Fantasma
Um dos primeiros a trabalhar a temática foi o Dr. Larry Rosen,
professor aposentado e ex-presidente do Departamento de Psicologia da
Universidade do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. No livro
iDisorder o especialista mostra que 70% dos usuários assíduos já
sentiram o aparelho de celular vibrar ou tocar sem nem ter recebido
notificações ou ligações.
Nomofobia
O termo foi utilizado pela primeira vez em 2008 em um artigo do UK
Post Office para abreviar a expressão inglesa “no-mobile”. Em português a
expressão significa a ansiedade causa pelo distanciamento do celular ou
devido à falta de bateria do aparelho. As consequências da patologia
são problemas de interação social e dificuldades de se comunicar em
público.
Depressão
A depressão por conta das redes sociais acontece quando o usuário
deposita a sua realização pessoal no número de curtidas e quantidade de
comentários recebidos nas publicações. Recentemente, uma pesquisa
publicada na revista Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking
comprova essa relação.
Problemas na Coluna
O ato de inclinar a cabeça para mexer no celular pode colocar uma
carga muito além da suportada pelo pescoço do usuário. Um estudo
publicado pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos
revelou que a coluna cervical aguenta no máximo seis quilos. Porém,
dependendo do posicionamento do pescoço para interagir com os
dispositivos eletrônicos, é aplicada uma carga de até 27 quilos.
Perda Auditiva
A interferência dos fones de ouvido em casos de perda auditiva é
acontece cada vez mais devido a alta frequência utilizada pelos
usuários. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um
comunicado no qual metade dos jovens ao redor do mundo escutam músicas
em volumes prejudiciais aos tímpanos.
Insônia
O pensamento coletivo de que o uso de forma despretensiosa de
aparelhos eletrônicos faz a vontade de dormir aparecer mais rápido é
mito, pois a luz emitida pelos dispositivos faz com que o organismo
produza menos melatonina – hormônio responsável pela regulação do sono.
Como prevenir os efeitos colaterais?
Para José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de
Coaching, a saída está no autocontrole. “Vale lembrar que o equilíbrio
na rotina é a chave para preservar a qualidade de vida”, ressalta. “Para
não alimentar o vício, é importante descobrir os seus reais talentos e
desenvolver a inteligência emocional fora da internet. Uma sugestão que
pode ser seguida é diminuir o uso das tecnologias em casa. Deixe você e
os dispositivos descansarem”, aconselha.
Marques recomenda priorizar as tarefas offline quando encerrar o
expediente. “Não faça refeições com aparelhos próximos, desligue ou
deixe o celular no modo avião no momento de dormir. Por último, caso não
consiga amenizar a frequência, procure a ajuda de um profissional”,
conclui.
Fonte : Blog do Robson Pires
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