ESSA VEM LÁ DO JORNAL FOLHA REGIONAL : INQUÉRITO SOBRE CAIXA 2 QUE ENVOLVE O SENADOR JOSÉ AGRIPINO E SEU FILHO O DEPUTADO FEDERAL FELIPE MAIA , FOI REMETIDO AO TRE PELO MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O ministro do Supremo Tribunal Federal
Ricardo Lewandowski determinou a remessa ao Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) de investigação da Lava Jato que apura se o senador José Agripino e
o deputado federal Felipe Maia se beneficiaram em suas campanhas de
2010 de caixa 2 da empreiteira Odebrecht.
Felipe
Maia afirma que tem interesse nos esclarecimentos dos fatos e que está à
disposição da Justiça para colaborar com as investigações. O senador
José Agripino tem negado todas as acusações contra ele. As declarações
do parlamentares sobre o assunto foram dadas ao site Congresso em Foco
quando o assunto foi publicado pela primeira vez, em 2017.
Antes
de Ricardo Lewandowski, Edson Fachin era o relator do caso. A ele, a
PGR recomendou o arquivamento do caso apenas para o senador José
Agripino, mas não citou Felipe Maia. O STF decidiu não arquivar e
prosseguiu com o caso.
O envio do
caso à Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte foi tomado com base no
entendimento de que não cabe foro privilegiado para o caso, circunstrito
à esfera eleitoral, e não criminal.
“As
condutas imputadas aos investigados não teriam sido praticadas durante
os exercícios dos mandatos e tampouco em razão do exercício de suas
funções como Parlamentares.
Os
parlamentares teriam recebido R$ 150 mil, segundo declararam
ex-executivos da empreiteira. Em depoimento ao MOF, o ex-executivo Ariel
Parente afirmou que em 2010, no início da campanha eleitoral, foi
orientado pelo ex-executivo da construtora João Pacífico a entrar em
contato com o senador José Agripino Maia (DEM) e informá-lo da ajuda da
empresa para sua campanha de reeleição no Senado e a de seu filho.
O
ex-executivo afirmou ainda que esteve pessoalmente com o senador
Agripino em Natal e acrescentou que não teve contato com Felipe Maia:
“Não o conheço”.
Fonte : Jornal Folha Regional
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