No ano de 1853, o Dr. João Valentim Dantas Pinagé, juiz de direito
da comarca de Assu, a cuja jurisdição pertencia então o Termo do Acari,
em correição pública, teve conhecimento de que as Irmandades do
Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da Guia possuíam duas fazendas
de gado, no valor aproximado de 12 contos de Réis.
Ciente disso, fez saber aos habitantes do município que, mais tarde, o
governo chamaria aos cofres públicos os bens pertencentes às
Irmandades, e que, em vista disso, seria de acerto empregar os referidos
bens na edificação de outra igreja. Essa idéia foi bem acolhida pelo
povo. Resolveu-se construir outro templo.
Em 1856 foi estabelecido o contrato de construção com os Srs.
Félix Lúcio Dantas e o Tenente Manoel Jorge de Medeiros, tabelião
público, pela quantia de 12 contos de réis, excluídas as madeiras de
construção, que foram contratadas à parte com o Sr. Manoel Antônio
Dantas, por um conto de Réis, postas ao pé da obra. Ao iniciarem os
serviços de fundação e alicerces, reconheceram os empreiteiros que, pela
quantia firmada, haveria prejuízo, e não se demoraram em rescindir o
contrato, entregando o dinheiro já recebido. Mas, essa dificuldade foi
vencida.
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