quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

SURTO DE DOENÇA NO RN ( TRANSMITIDA PRINCIPALMENTE POR GATOS ) , JÁ CAUSOU UMA MORTE HUMANA

 


Especialistas estão preocupados com o crescente número de pacientes e animais infectados com a esporotricose, uma doença emergente provocada por fungos do gênero Sporothrix. Ao menos 131 pessoas foram diagnosticadas no Rio Grande do Norte, e um óbito foi confirmado.

Segundo especialistas, até recentemente não havia registro dessa micose no Estado do Rio Grande do Norte. Hoje, no entanto, ela se espalha muito rapidamente por Natal e região metropolitana, principalmente Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, mas também já foi identificada em Santo Antônio do Salto da Onça.

A esporotricose começou a aparecer no RN por volta de 2015, quando o médico veterinário José Flávio Vidal Coutinho, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal, levantou a possibilidade de alguns animais, principalmente gatos, apresentarem ferimentos e sintomas suspeitos.

A confirmação veio pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), a partir de estudos de pesquisa científica do biomédico Thales Domingos Arantes, da Universidade Federal de Goiás, em colaboração com a bióloga, geneticista e supervisora do Laboratório de Micologia do IMT/RN, Raquel Cordeiro Theodoro.

O primeiro diagnóstico em humanos foi feito pela infectologista Eveline Pipolo Milan, do Departamento de Infectologia da UFRN, em outubro de 2016. Apesar de não haver registros dessa doença no RN até então, pesquisadores já sabiam que a região Nordeste apresentava aumento no número de casos desde 2013, sendo os estados mais afetados a Bahia, Pernambuco e Paraíba. Embora tenha demorado, a doença chegou aqui com muita força. Até agora, a espécie de fungo mais comum encontrado é a Sporothrix brasiliensis, de perfil zoonótico e associado a surtos de esporotricose.

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A esporotricose é uma micose provocada por fungos patogênicos do gênero Sporothrix, que afeta humanos e outros animais. Geralmente afeta vasos linfáticos e pele (75%), mas também pode afetar pulmão, ossos, cérebro ou articulações.


O que é Esporotricose Humana?

A Esporotricose Humana é uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais.

A infecção ocorre, principalmente, pelo contato do fungo na pele ou mucosa por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o mais comum.
As principais formas clínicas da doença:
  • · Esporotricose cutânea: caracteriza-se por uma ou múltiplas lesões, localizadas principalmente nas mãos e braços.
  • · Esporotricose linfocutânea:é a forma clínica mais frequente; são formados pequenos nódulos, localizados na camada da pele mais profunda seguindo o trajeto do sistema linfático da região corporal afetada. A localização preferencial é nos membros.
  • · Esporotricose extracutânea: quando a doença se espalha para outros locais do corpo, como ossos, mucosas, entre outros, sem comprometimento da pele.
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  • · Esporotricose disseminada: acontece quando a doença se espalha para outros locais do organismo, com comprometimento de vários órgãos e/ou sistemas (pulmão, ossos, fígado).
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    Como prevenir a Esporotricose Humana?

    A principal medida de prevenção e controle a ser tomada é evitar a exposição direta ao fungo. É importante usar luvas e roupas de mangas longas em atividades que envolvam o manuseio de material proveniente do solo e plantas, bem como o uso de calçados em trabalhos rurais. Os indivíduos com lesões suspeitas de esporotricose devem procurar atendimento médico, preferencialmente um dermatologista ou infectologista, para investigação, diagnóstico e tratamento.

    Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isto manterá a contaminação do solo. Recomenda-se a incineração do corpo do animal, de maneira a minimizar a contaminação do meio ambiente e, com isso, interromper o ciclo da doença.

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