Hoje segunda (14), será possível observar a maior superlua em quase
70 anos. Neste dia, a lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais
próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu - que é
o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim
desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
A superlua,
contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário
de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia,
que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.
Com
exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito
tempo uma lua cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido
três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de
outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como ocorre
Como em qualquer outra lua cheia,
o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no
horizonte. E o mesmo ocorre com as superluas. Ainda que elas apareçam
14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais
surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
Isso
acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em
alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta
Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido
como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o
cientista da Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48
mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade
faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua
cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como
superlua.
* Com informações da Nasa
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